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A cultura e a educação

Atualizado: 5 de jan. de 2021


Projetos e Cultura Maker: levando inovação e criação para a escola


Ao lermos a proposta que nos traz a BNCC para o Ensino Médio e, principalmente, o que nos pede o mundo hoje para atender às necessidades desta nova geração, devemos buscar para atividades com os jovens do Ensino Médio o trabalho voltado para projetos.


Com este foco, trouxe para compartilhar com vocês uma estratégia inovadora que muitas escolas já estão utilizando: a Cultura Maker.


Maker significa a ideia de “faça por si”, “fazedor”, “faça por si mesmo”. É a cultura de que qualquer pessoa comum é capaz de construir, consertar, criar, inovar, modificar ou fabricar o que sentir necessidade.


Podemos dizer que a Cultura Maker possui quatro pilares:

  • Criatividade: tudo é possível ser criado, inventado, transformado, modificado.

  • Colaboração: o trabalho deve ocorrer em grupo, presencial ou virtual. A capacidade de troca é a grande ferramenta a ser utilizada.

  • Sustentabilidade: toda solução deve ter o olhar para as questões sustentáveis e ambientais.

  • Escalabilidade: o que produz deve ser possível fazer de modo escalonado.


Com este olhar, trazer a proposta da Cultura Maker para a escola é propor uma estratégia de trabalho por meio de projetos que colaborem para o desenvolvimento das competências estabelecidas pela BNCC para formação integral do sujeito, ao longo da educação básica. O perfil maker é de alguém com visão inovadora, que sabe se comunicar em rede, argumentar, lidar com tecnologias, tem postura de pesquisador, é criativo, usa os conhecimentos e os processos a favor de seus projetos, tem foco, autogestão, olhar de empatia e colaboração.


Mas isto, aparentemente, não é fácil. Para muitos, além de complicado pedagogicamente, ainda parece caro, pois a ideia de laboratórios makers nos remete a impressoras 3D, cortadoras e ferramentas de última geração. Na verdade, o custo de tudo isso já baixou muito e hoje o investimento é bem menor para as escolas. Além disso, podemos implantar a concepção da Cultura Maker em nossas escolas, com ferramentas mais simples e mais acessíveis, se nosso orçamento for restrito.


Mais significativo e valioso do que possuirmos um laboratório sofisticado com uma impressora 3D, será termos interiorizado o conceito dos pilares de um maker em nossos alunos, e eles serem capazes de criar soluções, por meio de projetos e peças construídas por eles mesmos, para problemas do cotidiano.


Fonte: Revista REPENSAR ed.2. ano2. 2020, página 20, 21


4 passos para criação de um projeto maker

1. Introdução

Esta é a hora do brainstorming. Qual será minha ideia? O que desejo fazer? Liste várias possibilidades. Vamos testar?


2. Experimentação

Hora de organizar meu plano e colocar “pra andar”. Quais ideias escolher ou qual ideia? Como fazer isso? Qual problema quero resolver? Não faço a menor ideia do que fazer? Quem me ajudar?


3. Prototipagem

Momento de fazer e criar. Hora de administrar recursos, falhas, problemas, situações que possam surgir, rever cronograma, planejar passos, fazer escolhas.


4. Feedback

Hora de compartilhar nossos trabalhos, impressões, os processos criativos pelos quais passamos.


Fonte: Revista REPENSAR ed.2. ano2. 2020, página 22


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